Retrospectiva 2013
O ano começou bonito em janeiro , mas eu estava mais perdida que cego em tiroteio. Não conseguia pensar no próximo passo sem tremer a base toda. Não via nem luz e nem fim do túnel, tudo era escuro, tudo era assombrador. Em fevereiro o carnaval chegou mudando os meus ares, trazendo gente que eu gosto para perto, me levando para lugares que ainda não conhecia, consegui me encontrar e descobri que é melhor não contar vantagem antes da hora. Exibi, sorri, colori, e acabei caindo na mesma cilada de sempre, maldito choro, maldito coração que que insiste em acreditar nas pessoas. Março foi punk, quando eu já não tinha mais esperanças, consegui um emprego, conheci muita gente bacana, fiz algumas festas que merecem ser esquecidas, tamanha a ressaca moral no dia seguinte. E mais uma vez, quando eu já estava de pé, resolvi dar uns dois ou três passos para trás, só pra ver o que iria acontecer. De abril a agosto , os meses foram longos e tortuosos, um infinito de altos e baixos (mais