Entre ciclos, voltas e retornos.
Há seis anos atrás tive um deslumbre, um sonho, uma intuição. Tinha nome, endereço, fisionomia, sorriso e inteligência. Com uma mochila nas costas, parti e deixei toda uma vida para trás, como se fosse fácil recomeçar em um outro lugar. Fácil não foi, tampouco difícil, tiveram lá seus percalços, mas acredito que faça parte da caminhada. Acontece que há pouco mais de 9 meses, a previsão tomou forma, e acabou se concretizando em nome, fisionomia, sorriso e inteligência, exatamente como eu havia imaginado, e eu ainda me pergunto o que é que ele tem que eu não consigo reagir de forma diferente? Chame de loucura, ou do que quiser chamar, eu chamo de acaso, coincidência, destino. O que me fez lembrar todas as vezes que deitei na grama, na areia, na sacada do meu quarto e fiquei olhando para o céu me perguntando qual era o sentido disso tudo. Algumas perguntas levam anos para serem respondidas. As minhas não ficam atrás, mas também não ficam sem respostas. Eu fiz muitas perguntas e so