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Mostrando postagens de maio, 2017

Rota de fuga

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Se por acaso fujo, não é por falta de luta.  Qualquer abandono exige coragem.  Qualquer fuga tira um pedaço de nós que não volta.  É preciso força até para desistir. (Verônica H.) Então eu desisto, resolvo que não sou do amor, que não sou para amar. Aí você cruza a minha frente e eu esqueço de tudo que disse a um minuto atrás. Esqueço da promessa de não responder mais as tuas mensagens. Esqueço do teu sorriso malicioso que me torna uma idiota. Esqueço daquela vez que você combinou comigo e desmarcou em cima da hora. Esqueço que você não presta e que é justamente por isso que é tão bom. Talvez eu devesse parar de tentar te evitar, até porque eu nunca consigo te evitar de fato. Não sei o que acontece, ninguém consegue o que tu consegue, ninguém me tem(ou teve) como tu me tens. Que poder é esse que tu carrega que me faz tua refém? Quando esqueço do teu sorriso, me deparo com o teu cheiro, com o cheiro do teu perfume que gruda na minha pele, da saudade que se instala aqu

Rabiscos soltos

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Surpresas desagradáveis Agrados desnecessários Companhia solitária Solidão completa Preciso de um tempo. Não é nada com você, nem nada que você possa ter dito. Eu só precisei voltar para a minha realidade, a qual, felizmente ou não, você não faz parte.  Preciso de um tempo. Não quero te ver, nem saber de ti. Preciso me encontrar e você ofusca a visão que trago de mim mesma.  Preciso de um tempo, um tempo comigo, um tempo com as músicas que eu gosto, com a minha praia preferida, com os sons que adoro ouvir.  Preciso de mim, e não há nada que você possa fazer quando eu acho que ninguém me supre.  Porque eu, eu fui criada assim, sem dono, sem casa, sem porto. Eu me entedio tão fácil quanto me apaixono, e novamente, não é nada com você, não há nada que você possa fazer, eu sou assim e provavelmente não irei mudar. Eu vivo fugindo. De mim mesma, do meu passado, de quem eu possa vir a ser no futuro. Eu não quero o amanhã, eu não quero o ontem. Eu só tenho o h

O que importa no fim

Não se trata de ganhar ou perder. No fim das contas, o que realmente importa é o que fizemos da nossa breve existência aqui. Como contribuímos para fazer desse mundo um lugar melhor ou como tornamos a vida dos outros - ao menos - um pouco melhor. Infelizmente não é possível agradar a todos, mas gosto de pensar que é possível sim tornar a vida dos outros mais leve, mais prazerosa e mais feliz. Não precisamos ter mil curtidas ou esbanjar felicidade o tempo todo, mas precisamos (e como) dar o nosso melhor em toda e qualquer situação, precisamos de mais amor, mais bondade e mais paz. O que eu busco no final de cada dia? Deitar a cabeça no travesseiro, respirar fundo e saber que, mesmo que as coisas não tenham dado certo hoje, amanhã posso tentar de novo. A vantagem dessa vida, é que não precisamos ser os mesmos pra sempre. Podemos mudar, recomeçar, quantas vezes julgarmos necessário. É isso que faz o mundo girar.