Não pense duas vezes, está tudo bem!
Quem sou eu para julgar?
Estaria indo contra justamente daquilo que acho mais sagrado: a liberdade de escolha.
Não posso obrigar ninguém a gostar de mim, mas posso sim escolher ficar perto de quem gosta. Esse meu direito ninguém tira. Quero sim o que me faz bem, o que me traz lucidez, o que me mantém com os pés fixos no chão, cansei de me aventurar, não tenho mais idade e nem saco para isso. Quero sim a cama só pra mim, o espaço só das minhas coisas, as coisas do meu jeito e o jeito, bem do jeito que eu gosto.
Não, não quero mal, alguém com um coração do tamanho do meu merece preenchê-lo somente daquilo que faz sorrir. Sei que é difícil de entender, e que alguns acham que isso soa estranho. Mas sério, não quero nada mais tornando pequena a minha vida, que de tão grande acabou se tornando única.
Quero quem soma ao meu lado, e o resto que suma. Um a um. Sei que a vida sempre me presenteará com coisas melhores. Não é otimismo, nem pedantismo. É apenas colheita das safras boas que fiz. Tudo na vida é plantio e colheita.
O ano prestes a se encerrar, aqui dentro tudo brilha, reluz, pulsa, vibra. Cada vez mais forte, cada vez mais intenso. O coração bate e nunca antes pulsou tão vivo.
Quero mais, tenho sede, sinto fome, andei muito e cheguei cansada.
Abre pra mim, que demorei mas estou aqui.
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