E voe por todo o mar...
... e volte aqui... pro meu peito...
Quando era pequena li uma frase que dizia o seguinte: Amo a liberdade, por isso deixo as coisas que amo livres. Se elas voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem é porque nunca as possuí.
Eu não sei de quem é essa frase, mas quando li a primeira vez não entendi direito. Entendo agora, que sou adulta, que odeio que me podem, que odeio gente na minha cola querendo saber o que eu estou fazendo e com quem estou. Para quem tem pela liberdade, aquela ilusória idéia de total falta de compromisso e nenhuma explicação a dar, pobres tolinhos, que duro quando descobrirem que liberdade só existe com responsabilidade. Liberdade sem responsabilidade vira leviandade.
E sim, agora entendo porque deixar tudo que se ama livre, porque prender não os faz gostar mais da gente e nem nos torna seus proprietários.
Aprendi a deixar livre, solto e descobri que assim é muito mais fácil, muito mais leve, para mim e para os outros.
Ouvi em algum lugar que as pessoas que queremos sempre por perto são como um copo cheio de água em cima de uma mesa. Se você puxar ele com toda a força para você o copo até vem, mas a água fica. Se você pegar o copo com delicadeza, envolver ele com as mãos, trazer até sua boca e tomar a água com delicadeza ela não estará mais com você e sim dentro de você. Acho que é mais ou menos isso. Beijo.
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