Um pouco de início.

Tenho tentado a simplicidade, de todas as formas, de todas as maneiras, quero mais é ser simples. Mas como é difícil deixar para lá as pequenas disputas com pessoas mais pequenas ainda. Não deixo de tentar, não deixo de pensar que o que realmente importa está muito além do que os olhos enxergam, e o que você diz, é apenas a maneira como você enxerga o seu mundo, que em nenhum momento é igual a maneira como eu enxergo o meu mundo. Respeite, aceite os limites que imponho, são os meus limites. A minha vida é uma luta constante, que exige disciplina e força, raiva bem direcionada, para assuntos que realmente merecem uma explosão de energia. Tenho economizado as baterias, tenho ignorado muitas coisas, tem me feito bem. Pouco importa quem tu é, o que faz. O que importa é ter caráter, ser honesto e viver bem, sem pisar em ninguém para que isso aconteça. A verdade, sempre tem uma versão só, apenas a mentira é que precisa de muitas versões. E o que é verdade, e o que é mentira, agora já não importa mais, não faz mais sentido para mim. Sentindo nada. E é aquilo que dizem, depois da tempestade, vem a calmaria, e não me assusto mais com ela, porque sei que a vida é feita de ciclos, que hoje estou bem, mas amanhã tudo muda. Não quero mais guardar rancor, nem guardar raiva de ninguém. Foi uma das decisões do meu ano novo, e com isso me aproximei de muitos que eu havia me afastado, e reconstruí alguns sentimentos que foram interrompidos no meio do caminho. A vida é uma eterna segunda chance, as vezes dos outros, as vezes minha. O que importa é ser do bem, querer o bem e se importar com quem pensa igual a gente. O resto, que está aí atrapalhando o caminho, permanecerá no mesmo local, porque eles só servem para atrapalhar, nada além disso. 

É, a vida é um eterno ir e vir, encontros e desencontros, partidas e chegadas, aconchegos, abraços, suspiros, respiros. E sei que posso me afogar, mas sei que não vou morrer por causa disso. 

O que não me mata, me fortalece. 

Me torna uma pessoa melhor, uma mulher melhor e alguém que fica cada vez mais distante daqueles que não sabem voar. Fui.