Relaxa!
E o mundo todo está em crise, enquanto eu mergulho no mar, furo onda e pego jacaré. Tem uns chorando seus amores perdidos, outros por amores impossíveis, outros pelo fim da vida, outros pela grana curta. Eu continuo saltitante, vivendo alegremente, feito uma criança que recém começou a sair, feito adolescente longe dos pais, feito pai longe das crianças, feito profissional sem gravata, feito um dia de verão com sol. Celebrando, agradecendo, só por mais um dia, por mais uma risada, por mais um olhar, por mais um sorriso. Depois de muito choro a gente agradece aos sorrisos que voltaram, às batidas descompassadas que aceleram e param meu coração, às borboletas flutuantes, às estrelas que me chamam e à lua, soberana, que insiste em me visitar todas as noites. É tudo meu, daqui até lá. Tristeza? Não, não tenho tempo para isso, quero sentir e viver, até achar que quero então descansar novamente, mas acho que isso está bem longe ainda. Agora feliz, amanhã nem tanto, depois feliz de novo, e depois do depois sabe-se lá. Não ligo, não penso, não cogito, não faço planos, será esse o segredo da leveza? Sentir, pensar, não verbalizar, aquietar, querer, saber, amar.
Feliz?
É, acho que sim.
Por que?
Porque a hora é agora!.
Deixa ser leve.
Vem comigo!
Paulinho Moska para me fazer cafuné nesta noite de domingo...
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