Folhas secas.
Como o outono que derruba as folhas secas, você chegou em plena primavera, secou minhas esperanças e me fez voar com o vento, sem rumo, sem desejo de parar, apenas pelo prazer de voar!
E como toda estação que acaba, você se foi e me deixou congelando, em plena primavera!
Em quem confiar quando se desconfia da própria sombra?
A quem pedir socorro, quando todos estão muito ocupados com sua própria vida?
Quem vai me dar a mão quando eu realmente precisar?
Quem vai me socorrer e me tirar dessa vida que tanto me faz mal?
Por que se esforçar se quem recebe os méritos nunca é quem realmente merece?
Nada disso tem sentido! Não quero mais fazer sentido. De repente as coisas que eu acredito são apenas mentiras que contei a mim mesma, e que me obriguei a acreditar. De repente fantasiei situações e pessoas muito próximo da realidade, mas que na realidade não passam de fantasias. Achei que fosse alguém, mas na verdade não passo de um qualquer, vivendo uma vidinha mais ou menos, sofrendo por erros que não cometi e pagando pelos pecados dos outros. Independência ou morte! Morte!
Morte. A razão por vivermos tão apressados, tão impulsivos, tão batidos. E se a morte é o final, porque não torná-la o meio e fim?
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