Altos e baixos.

Altos e baixos me fazem lembrar que continuo jogando, que continuo viva. Tento sempre me lembrar que o equilíbrio é melhor do que estar completamente alegre ou triste. Por muitos anos gostei de ser 8 ou 80, agora quero ser o meio termo. Não tenho que tomar partido sempre, não tenho que dar murro em ponta de faca, não tenho que ficar dando cabeçada na parede dia após dia. Tenho sim é que usar a minha inteligência, reunir minhas forças, levantar da cama e fazer o que precisa ser feito, da melhor maneira que eu puder. Meu objetivo tem sido ser melhor hoje, do que fui ontem, muitas vezes eu caio, mas nunca deixo de me levantar. Reclamar, brigar, bater boca, me causa um gasto de energia, que muitas vezes nem mesmo disponho, e quando tudo se encerra, a única estressada sou eu. Os outros? Os outros estão por aí, se preocupando com coisas mais importantes. Já fui de guardar rancor, de querer me vingar, mas hoje, eu até posso explodir, mas passados 5 minutos, nem se quer lembrarei o motivo, e na boa, nem faço questão de recordar. Quero viver o que é novo, quero tentar ser uma pessoa totalmente diferente das previsões que os outros fizeram para mim. Não quero andar no mesmo caminho que os outros, quero ter o meu próprio caminho e achar que ele é melhor do que qualquer outro, simplesmente porque é o meu. Até porque, eu não tenho outra alternativa. Ou a gente ama o que é - resultados de escolhas, boas e/ou ruins - ou passa a vida inteira se batendo, se culpando, se torturando. E cá entre nós, isso é coisa de gente masoquista.

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